07 junho 2008
06 junho 2008
Foto internética
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Saudade de embarcar na minha nave
Lá, sim, eu era rainha, única majestade
E tinha poderes mágicos
De desfazer feitos trágicos
Dar vida aos sonhos, fazer adulto voar
Fazer criança gigante
Transformar fome em fartura
Fazer-me bela e sábia, pura
Só eu pilotava a máquina
Da imaginação vinham os comandos
Os dedos obedeciam
Engraçado o som da minha nave
TAC, TAC, TAC, TAC, TAC
Ela nunca decolou.
Lá, sim, eu era rainha, única majestade
E tinha poderes mágicos
De desfazer feitos trágicos
Dar vida aos sonhos, fazer adulto voar
Fazer criança gigante
Transformar fome em fartura
Fazer-me bela e sábia, pura
Só eu pilotava a máquina
Da imaginação vinham os comandos
Os dedos obedeciam
Engraçado o som da minha nave
TAC, TAC, TAC, TAC, TAC
Ela nunca decolou.
Talita do Monte
Foto Albert Piauí.jpg)
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WOMAN'S DELICADOS AMORES
Texto de Ací Campelo e direção de Lorena Campelo.
O espetáculo trata de amores delicados.
Um homem três mulheres e muitos conflitos,
numa trama envolvente, cheia de amor, sedução e traição.
O espetáculo trata de amores delicados.
Um homem três mulheres e muitos conflitos,
numa trama envolvente, cheia de amor, sedução e traição.
Elenco:Talita do Monte
Davi Santos
Sandra Farias
Marina Marques
12 de junho, ás 20:00 no Teatro 4 de setembro.
Estréia nos dias 07 e 08 de junho, no Teatro João Paulo II, ás 20:00 hrs.
04 junho 2008
Pescador/Tarsila do Amaral
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Mãe d'água
Das barbas do velho monge
Vi nascer a mãe das águas
Um grito fino e profundo
Que rebenta até fio de mágoa
Sem ser água cristalina
Tem cor de cunhã menina
E abrigo para muitas almas
Das barbas do velho monge
Vi nascer a mãe das águas
Um grito fino e profundo
Que rebenta até fio de mágoa
Sem ser água cristalina
Tem cor de cunhã menina
E abrigo para muitas almas
A vida do pescador
Tornou-se muita arriscada
Temendo morrer de fome
Esquece a mal-assombrada
Mas quando o sol vai embora
O pobre sem muita demora
Se avexa em dar remada
Tornou-se muita arriscada
Temendo morrer de fome
Esquece a mal-assombrada
Mas quando o sol vai embora
O pobre sem muita demora
Se avexa em dar remada
Se acalme não se apavore
Mãe d'água não é do mal
Seu encanto transforma em pedra
Quem mata e caça animal
Polui tudo que é rio
Espalhado pelo Brasil
O paraíso florestal.
Mãe d'água não é do mal
Seu encanto transforma em pedra
Quem mata e caça animal
Polui tudo que é rio
Espalhado pelo Brasil
O paraíso florestal.
Talita do Monte
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Há nas praças um sabor, um prazer que o restante da cidade ignora e expurga. Há nas praças odores e essências que a metrópole camufla com perfumes infames.Há nas praças caras e cores de uma província que os cinzentos arranha-céus escondem.Na Rio Branco, por exemplo, há a Dona Núbia todos os dias, vendendo o cafezinho mais de verdade da cidade.
Talita do Monte
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