18 agosto 2008
13 agosto 2008
Foto: Albert Piauhy
Da única (e essencial) superioridade do urubu sobre o galo
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(com João Roberto Kelly)
O galo canta de euforia
O urubu apenas chem-chemia.
O urubu é tredo,
É da magia
O galo é aberto,
É da porfia
O galo come milho.
O urubu, esterco.
O urubu é preto.
O galo é colorido
Álacre, alegre, zombeteiro
Extrovertido e sensual
Sultão de mil galinhas
Decorativo, vaidoso,
Pensa que o sol desponta
Para ouvi-lo.
Mas na hora da fome
O urubu, irmão,
Ninguém o come.
03 agosto 2008
ILUSTRAÇÃO - ILUSTRE
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Rosa Maria, o que tu fazes aí tão só?
Rosa mira o sol mãezinha
Rosa mira o sol sozinha.
Talita do Monte
Ilustração:http://www.paulomourateresina.blogspot.com/
26 julho 2008
Foto internética
O único lugar onde ainda se pode ouvir o velho e bom vinil nessa província-metrópole é o Club do Vinil, que funciona no Club dos Diários toda segunda e sexta-feira. Vezes ou outra, aparecem umas figurinhas carimbadas da cena cultural piauiense, alguns amigos a rever, a cerveja sempre gelada pra aliviar o calor e o resto é mandar brasa, escolher os discos de sua predileção e trocar muitas idéias.
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O único lugar onde ainda se pode ouvir o velho e bom vinil nessa província-metrópole é o Club do Vinil, que funciona no Club dos Diários toda segunda e sexta-feira. Vezes ou outra, aparecem umas figurinhas carimbadas da cena cultural piauiense, alguns amigos a rever, a cerveja sempre gelada pra aliviar o calor e o resto é mandar brasa, escolher os discos de sua predileção e trocar muitas idéias.
Talita do Monte
01 julho 2008
18 junho 2008
MUSICAL ALTERNATIVA
Talita do Monte
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É muito Tom, é muito Zé, é muito som, barulho, crítica, militância e irreverência pra um homem só. Ele é pedreiro, constrói músicas. Ele é metalúrgico, solda versos. Ele é o inverso e o reverso. É também gari, limpa sujeira com seus protestos cantados. Eis aqui um operário da arte.
Talita do Monte
10 junho 2008
Foto Agência Fotogarrafa
Os namorados II
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Essa elegia para os namorados,
que andam em silêncio pela praça morta
de passo leve, incerto como o sonho
a que se entregam solitariamente
é triste e breve como os namorados
e o seu amor da adolescência.
Morta
toda a ternura ficará e o sonho
também surgindo solitariamente
que este silêncio vence os namorados,
como um aviso fúnebre e fatal,
aparecendo em meio aos seus carinhos,
lembrando amor e sonho abandonados
e o riso frágil, rápido, irreal:
"tanto mais juntos quanto mais sozinhos."
H. Dobal
07 junho 2008
06 junho 2008
Foto internética
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Saudade de embarcar na minha nave
Lá, sim, eu era rainha, única majestade
E tinha poderes mágicos
De desfazer feitos trágicos
Dar vida aos sonhos, fazer adulto voar
Fazer criança gigante
Transformar fome em fartura
Fazer-me bela e sábia, pura
Só eu pilotava a máquina
Da imaginação vinham os comandos
Os dedos obedeciam
Engraçado o som da minha nave
TAC, TAC, TAC, TAC, TAC
Ela nunca decolou.
Lá, sim, eu era rainha, única majestade
E tinha poderes mágicos
De desfazer feitos trágicos
Dar vida aos sonhos, fazer adulto voar
Fazer criança gigante
Transformar fome em fartura
Fazer-me bela e sábia, pura
Só eu pilotava a máquina
Da imaginação vinham os comandos
Os dedos obedeciam
Engraçado o som da minha nave
TAC, TAC, TAC, TAC, TAC
Ela nunca decolou.
Talita do Monte
Foto Albert Piauí.jpg)
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WOMAN'S DELICADOS AMORES
Texto de Ací Campelo e direção de Lorena Campelo.
O espetáculo trata de amores delicados.
Um homem três mulheres e muitos conflitos,
numa trama envolvente, cheia de amor, sedução e traição.
O espetáculo trata de amores delicados.
Um homem três mulheres e muitos conflitos,
numa trama envolvente, cheia de amor, sedução e traição.
Elenco:Talita do Monte
Davi Santos
Sandra Farias
Marina Marques
12 de junho, ás 20:00 no Teatro 4 de setembro.
Estréia nos dias 07 e 08 de junho, no Teatro João Paulo II, ás 20:00 hrs.
04 junho 2008
Pescador/Tarsila do Amaral
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Mãe d'água
Das barbas do velho monge
Vi nascer a mãe das águas
Um grito fino e profundo
Que rebenta até fio de mágoa
Sem ser água cristalina
Tem cor de cunhã menina
E abrigo para muitas almas
Das barbas do velho monge
Vi nascer a mãe das águas
Um grito fino e profundo
Que rebenta até fio de mágoa
Sem ser água cristalina
Tem cor de cunhã menina
E abrigo para muitas almas
A vida do pescador
Tornou-se muita arriscada
Temendo morrer de fome
Esquece a mal-assombrada
Mas quando o sol vai embora
O pobre sem muita demora
Se avexa em dar remada
Tornou-se muita arriscada
Temendo morrer de fome
Esquece a mal-assombrada
Mas quando o sol vai embora
O pobre sem muita demora
Se avexa em dar remada
Se acalme não se apavore
Mãe d'água não é do mal
Seu encanto transforma em pedra
Quem mata e caça animal
Polui tudo que é rio
Espalhado pelo Brasil
O paraíso florestal.
Mãe d'água não é do mal
Seu encanto transforma em pedra
Quem mata e caça animal
Polui tudo que é rio
Espalhado pelo Brasil
O paraíso florestal.
Talita do Monte
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Há nas praças um sabor, um prazer que o restante da cidade ignora e expurga. Há nas praças odores e essências que a metrópole camufla com perfumes infames.Há nas praças caras e cores de uma província que os cinzentos arranha-céus escondem.Na Rio Branco, por exemplo, há a Dona Núbia todos os dias, vendendo o cafezinho mais de verdade da cidade.
Talita do Monte
29 maio 2008
MUSICALTERNATIVA 
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Baiano e os novos Caetanos representam bons tempos, onde a sátira e a ironia, entre delírios metafóricos, davam à crítica musical um valor sem igual. Humorísticos, teatrais e poéticos, o trio composto por Chico Anysio, Arnaud Rodrigues e Renato Piau, sacudiram o cenário musical da década de 70, no Brasil, com as suas críticas divertidas ao tropicalismo. Eles deixaram uma obra-prima do samba rock e da música rural, no LP Banos e os Novos Caetanos.
Talita do Monte
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